A Justiça da Comarca de Lagoa Vermelha condenou a penas que vão de 23 a 46 anos de prisão 11 integrantes de uma organização criminosa com atuação no tráfico de drogas daquela região, comandada do interior do Presídio Estadual da cidade. Em todos os casos, o regime inicial de cumprimento é o fechado. Nenhum deles poderá recorrer em liberdade.

A denúncia que originou a condenação dos réus é resultado de investigação denominada “Portinari”, deflagrada em setembro de 2017. Naquela ocasião, o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça de Lagoa Vermelha e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Gaeco, a Polícia Civil e a Brigada Militar cumpriram 11 mandados de prisão e outros 11 mandados de busca e apreensão em Lagoa Vermelha. A Operação Portinari (em alusão aos termos usados para se referir aos diferentes tipos de drogas comercializados: tintas verde para maconha, branca para cocaína e amarela para crack) investigou uma organização criminosa que distribuía drogas em pontos de tráfico da cidade e no próprio presídio.

A operação foi coordenada pelo promotor de Justiça Felipe Lisboa Barcelos, que assinou a denúncia, e contou com o apoio dos promotores de Justiça Diego Rosito de Vilas, coordenador do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (Nimp), e Reginaldo Freitas da Silva, coordenador do Gaeco – Núcleo Serra. Pela Polícia Civil, atuaram a delegada Regional Alessandra Mattiello Crestani e o delegado Edson de Freitas Reis. Pela Brigada Militar, o capitão Marcelo Almeida de Souza.

Trabalho foi realizado em conjunto entre MP, Polícia Civil e BM