Região - Polícia Civil segue com diligências para esclarecer caso de ex-policial militar assassinado

03-03-2022 Whatsapp

A Polícia Civil segue realizando diligências para esclarecer alguns pontos do caso do ex-policial militar, Lorivan Antônio de Mattos, de 55 anos, morto pelo construtor de imóveis Rodrigo Flávio Domingues, que confessou o crime.

De acordo com o delegado Tiago Bittencourt, que está à frente do caso, na tarde desta quarta-feira (02) e durante a quinta-feira (03) diversas diligências estão sendo realizadas para buscar algumas respostas que a polícia ainda não tem para concluir o inquérito do caso. O delegado aguarda o laudo da necropsia para saber a causa da morte e o estado em que o corpo do ex-policial foi localizado para anexar no inquérito e definir por quais crimes Rodrigo irá responder e quais serão as qualificadoras. Bittencourt ressalta que algumas informações ainda não podem ser repassadas para não atrapalhar o trabalho da investigação.

Lorivan e Rodrigo tinham uma relação comercial e, inicialmente estavam desaparecidos desde a última quarta-feira (23) após saírem para negociarem uma chácara em Ibirapuitã.

O construtor Rodrigo foi localizado na manhã de domingo (23) em um posto de combustíveis, às margens da BR-285 e durante a noite confessou que matou Lorivan, em uma briga corporal. O corpo do policial aposentado foi encontrado em uma localidade no interior do município de Pontão, após a confissão do assassinato.

Conforme o advogado do assassino confesso, Dr. Manoel Castanheira, Rodrigo agiu sozinho durante todo o tempo. Os dois homens não eram amigos próximos e tinham apenas relações de negócios. O advogado também destacou que o seu cliente, após aplicar um golpe chamado de mata leão que matou o policial aposentado Lorivan, ainda no sítio em que foram visitar em Ibirapuitã, colocou o corpo dentro do carro da vítima e se deslocou até Pontão. Lá enterrou o corpo da vítima, com o uso de algumas ferramentas que pegou na propriedade rural na qual estavam.

Agora a Polícia Civil trabalha para identificar a veracidade dos fatos relatados no depoimento prestado pelo assassino e busca esclarecer os pontos que ainda faltam para concluir o inquérito, encaminhá-lo para a Justiça, para que assim, a prisão de Rodrigo possa ser decretada.

 

Fonte: Rádio Uirapuru

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