Dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de 2018, mostram que, no Brasil, a cada minuto, oito mulheres são vítimas de agressão. De cada dez mulheres, três foram ameaçadas de morte pelo atual parceiro ou pelo ex. Ainda, a cada sete horas, um feminicídio acontece. A violência contra a mulher é crime, previsto em Lei, e o Centro de Referência de Assistência Social de Capão Bonito do Sul realiza, neste mês, ações de conscientização pelo fim da violência contra a mulher.

A campanha Agosto Lilás tem como foco o enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, instituída por meio da Lei Estadual nº 4.969/2016, que visa intensificar a divulgação da Lei Maria da Penha, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher, divulgar os serviços especializados da rede de atendimento à mulher em situação de violência e os mecanismos de denúncia existentes.

Durante o mês, principalmente utilizando as plataformas digitais, o CRAS buscará alertar a comunidade sobre a importância de ajudar mulheres vítimas de violências, mostrando que elas não devem se calar, e principalmente, que as mulheres não estão sozinhas. Como primeira ação, a equipe do CRAS realizou a decoração da sede da unidade, bem como, distribuiu, pela cidade, flores lilás, que simbolizam a campanha. Além disso, em parceria com o setor de Assessoria de Comunicação, desenvolveu um vídeo, utilizando as servidoras da unidade como protagonistas da campanha.

A unidade local do Centro de Referência disponibiliza ainda, profissionais capacitados para a escuta e o auxílio no encaminhamento de mulheres que sofrem algum tipo de violência. “Enquanto mulheres precisamos apoiar umas às outras e, enquanto sociedade, ajudar a dar um basta nesse tipo de violência. A campanha Agosto Lilás é uma das formas que incentiva esse fim. Nosso CRAS abraça essa causa para levar informações e mostrar para todas as mulheres que elas não estão sozinhas. Entendemos as redes sociais como uma importante ferramenta para disseminar informação verídica, que chegue a mais pessoas, e acreditamos que assim, poderemos ajudar mais mulheres”, enfatiza a coordenadora do Centro de Referência, Thauany Lunardi Fappi.