Hoje, 31 de maio, é o Dia Mundial de Combate ao Fumo. O cigarro, no passado, já foi associado a status e tido como cultural do homem moderno. No entanto, estudos mostraram que o tabaco é extremamente prejudicial para a saúde, sendo responsável por inúmeros problemas diretos, bem como indiretos, mas em especial o câncer de pulmão. Tal constatação tem mudado drasticamente a forma como o tabaco é visto pela sociedade, no entanto, seus compostos viciam o fumante, tornando a situação um desafio complexo para quem quer largar o cigarro.

O médico pneumologista da Clínica do Pulmão, Dr. Vinícius Buaes Dal Maso fala que, mesmo com toda a rejeição da sociedade sobre o tabaco, ainda há muitos pacientes que chegam até ele com problemas causados pelo cigarro.

Há gerações que cresceram com a ideia do cigarro e que hoje sofrem por isso. Também há o novo cigarro eletrônico, outra preocupação.  Na maioria das vezes o paciente busca ajuda apenas quando os sintomas surgem, mas eles aparecem em fases avançadas, de maneira tardia e com comprometimento pulmonar.O médico alertou que não há uma quantidade segura para a saúde no consumo do tabaco.  Um único cigarro por dia pode causar alterações pulmonares na pessoa.  No círculo familiar, alertou também que pessoas vivendo junto a fumantes podem, comprovadamente, desenvolver problemas respiratórios semelhantes.  O médico também foi questionado sobre como fica a saúde de quem fumou por algum tempo, mas hoje deixou o cigarro.

Conforme o Dr. Vinícius, há sintomas que melhoram muito, quase que 100%.  Mas muitas vezes há persistência de problemas, como o enfisema, que não pode ser revertido.  No entanto, é possível evitar que o problema progrida, estabilizando o caso.  Desta forma, aos fumantes, sempre é hora de parar.