Policiais civis fazem protesto e “interditam” simbolicamente o Palácio da Polícia em Porto Alegre
Ato denuncia más condições estruturais do prédio, que segue em funcionamento apesar de inquérito aberto pelo Ministério Público
Policiais civis cercaram com faixas e fitas o Palácio da Polícia, em Porto Alegre, nesta terça-feira (21), em protesto contra as condições estruturais do prédio que abriga delegacias e parte da administração da corporação. O ato, organizado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Sul (Ugeirm), foi simbólico e não interrompeu o atendimento à população.
Durante a manifestação, servidores colaram cartazes e espalharam faixas nas cores amarela e preta, semelhantes às usadas em locais de crime. O objetivo foi chamar a atenção das autoridades para a situação do edifício, que, segundo o sindicato, apresenta mofo, falta de elevadores, ausência de plano de prevenção contra incêndio e salas sem ventilação adequada.
A chefia da Polícia Civil já havia deixado de trabalhar no local devido à precariedade da estrutura. O Ministério Público instaurou um inquérito civil para investigar as condições do prédio e a inexistência do plano de prevenção contra incêndio.
Mesmo com a “interdição simbólica”, o Palácio da Polícia segue funcionando normalmente.