Saúde - Insônia cresce associada ao uso noturno de celular e telas, alerta médico

05-04-2023 Whatsapp

A energia elétrica, dentre outros avanços, trouxe a possibilidade da sociedade estender suas atividades para além do pôr do sol. Na mais recente evolução desde a sua chegada, o computador, televisão e depois os celulares romperam barreiras físicas e tornaram a casa de muitas pessoas em segundo ambiente de trabalho, muitas vezes noite a dentro.

No entanto, com isso o que se tem visto é uma crescente de casos de pessoas com dificuldade para dormir. Dados recentes apontam que 73 milhões de brasileiros sofrem com a dificuldade de dormir. A insônia é algo diferente da privação de sono.  A insônia é a dificuldade de iniciar o sono ou de manter, enquanto a privação de sono é simplesmente dormir muito pouco.

Conforme médicos, a sonolência ao longo do dia não é o principal sintoma da insônia.  O distúrbio pode afetar quase todos os pontos da vida.  A pessoa pode ter mais dificuldades na concentração, irritabilidade, desenvolver problemas de memória, prejuízos metabólicos e cardiovasculares a longo prazo.

O Dr. Tiago Simon, explica que, depois da pandemia, as queixas de pacientes para com a insônia aumentaram muito.  As telas eletrônicas têm sido, em sua avaliação, o fator de destaque para favorecer a insônia.  Não há uma regra de horas para o sono perfeito para todas as pessoas, pois isso varia, mas há sim o sinal de dificuldade de dormir de forma linear da pessoa.

Porém, dormir menos de 6 horas traz prejuízos para a pessoa.  O médico recomenda que seja evitado usar o celular nas últimas duas horas antes de dormir e, se possível colocar a tela do celular em modo noturno quando o usar, de noite.  A luz azul deixa o cérebro em estado de alerta e dificulta o sono.  Outra ação importante é, se acordar na noite, evitar pegar o celular. Há, porém, casos onde o medicamento poderá ser usado como facilitador do sono, explica o médico.

Saúde